quarta-feira, 5 de junho de 2013

Comentários do Fórum - Gestão e Ensino


JEANNY MEIRY SOMBRA SILVA
(39 respostas)


Caro cursista, seja bem-vindo a este fórum.
Caro cursista, seja bem-vindo a este fórum.
Você leu e ouviu vários depoimentos sobre experiências com leitura e escrita, todos muito significativos para seus autores. Agora você está convidado a produzir seu depoimento de leitura e escrita, um texto de aproximadamente 15 linhas, expondo uma ou mais experiências pessoais que tenham ficado em sua memória. Pense, recupere essas lembranças e se sinta livre para escrever e partilhar com a turma um pouco de sua história. Capriche, porque seu texto será parte integrante do blog de seu grupo.
É importante também que você leia e comente os depoimentos de seus colegas!
Caro cursista, seja bem-vindo a este fórum.
Você leu e ouviu vários depoimentos sobre experiências com leitura e escrita, todos muito significativos para seus autores. Agora você está convidado a produzir seu depoimento de leitura e escrita, um texto de aproximadamente 15 linhas, expondo uma ou mais experiências pessoais que tenham ficado em sua memória. Pense, recupere essas lembranças e se sinta livre para escrever e partilhar com a turma um pouco de sua história. Capriche, porque seu texto será parte integrante do blog de seu grupo.
É importante também que você leia e comente os depoimentos de seus colegas!

Abraços,
Tutora Jeanny




  • CLAUDIA DE PASQUALI
    (12 respostas)


    Me alfabetizei com 6 anos e meio. Minha fam
    Me alfabetizei com 6 anos e meio. Minha família era humilde e os tempos difíceis. Livros demorei a lê-los, portanto meu maior recurso sempre foi a linguagem escrita. Desde pequena, sempre escrevi. Alegrias, dores, mágoas e minhas dificuldades. Nunca tive um diário. Mas sempre relatei em pequenos trechos que escrevia em meio a uma aula ou uma angústia. Meu melhor amigo era o papel e a caneta.Quando dei por mim, já estava na 5ª série e o primeiro livro que li foi "O caso da Borboleta Atíria"da série Vagalume, acho que todos leram!!!A série era escolar, prórpria para faixa etária, li muitos livros, os de suspense, os de mistério, os de aventura. Todos eles fizeram parte de mim. Todas essas leituras, enriqueceram meu conhcimento. Aprendi ainda na escola a fazer anotações, dos fatos mais impportantes em suas laterais e era sempre elogiada por minhas observações expostas em resumos e resenhas que produzi ao longo dos meus anos escolares. essas anotações já eram reflexões sobre minhas leituras, elas me ajudaram a ser quem sou.
    Já o livro que mais marcou minha vida creio ter sido O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exúpery. Essa história marcou minha vida, pois queria poder discutir com o autor, porque não queria que o pequeno príncipe abandonasse sua existência para que pudesse voltar a seu planeta e a sua flor e não entendia como alguém pode deixá-lo partir. Foi a primeira história que realmente sofri.
    No ensino médio me apaixonei pelo Romantismo e li a maioria das obras recomendadas por prazer, não sabia o quanto elas seriam necessárias para o vestibular, da simplicidade e Moreninha a Madame Bovary, me apaixonei por todas as musas, mas foi lendo as contra capas, que descobri que os escrever, quando e porque, e esse conjunto mer ajudou com certeza a passar no vestibular.
    Sei o quanto todas essas informações ajudaram a compor meu perfil de estudante no ensino universitário. Essas leituras, as anotações das minhas reflexões no processo da escrita fizeram com que minha percepção de mundo estivesse madura para receber mais conhcimento, decodificar os signos e os sentidos de tudo que rapidamente absorvia. A escrita sempre fora minha válvula de escape!
    Gosto de ler o mundo e desenhá-lo no papel, com a minha letra!


    • DONIZETE DE MIRANDA BOTELHO
      (1 resposta)


      Olá, Claudia. Voltei ao passado ao lembrar
      Olá, Claudia. Voltei ao passado ao lembrar "O Caso da Borboleta Atíria" (rs). Lembro que todos os colegas gostaram do clima de suspense e mistério. Uma história simples e envolvente. O Pequeno Príncipe também é fascinante. Possui uma magia difícil de explicar. Comentei com alguns alunos, de uma turma que tive, sobre a beleza dessa obra. Alguns demonstraram interesse em ler. Acabei emprestando um exemplar meu e não o recebi de volta. Acabei comprando outro (rs). A Literatura, com seus clássicos, nos abre as portas de um mundo maravilhoso.


      • VERA LUCIA GRANDO


        Olá Cláudia. Eu li o Pequeno Pr
        Olá Cláudia. Eu li o Pequeno Príncipe, quando já era grande, professora, todavia eu já havia assistido ao filme. Lembro-me sempre da minha professora, Dona Cenira, que dizia que a cada leitura que fazia de tal livro chorava.


      • JEANNY MEIRY SOMBRA SILVA
        (3 respostas)


        Olá Claudia. O pequeno príncipe
        Olá Claudia.
        O pequeno príncipe marcou a infância de muitos de nós! Apreciei muito seu relato. Deixo aqui uma "pequena flor" para você.
        Abraços,
        Jeanny
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        • RENATA GONCALVES DE SOUZA
          (2 respostas)


          Realmente o Pequeno Príncipe é uma l
          Realmente o Pequeno Príncipe é uma leitura fascinante que desperta um sentimento lindo em cada um de nós.Deixo aqui mais uma mensagem do livro:
          "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."


          • MARCIA ETSUKO SADAKANE


            Ola colegas, gostaria de deixar um depoimento com
            Ola colegas, gostaria de deixar um depoimento com relação ao livro o Pequeno Principe pois acho que foi um marco na vida de todas as pessoas. Eu adorei tanto que após terminado o ensino médio, na época pude fazer o frances no centro de linguas e o professor pediu que nos lêssemos Le Petit Prince, não é incrível? foi muito legal.


            • LUCIANA SANTORO BARBERINO


              O Pequeno Príncipe representava pra mim um
              O Pequeno Príncipe representava pra mim um mundo tão mágico, lindo e ceio de fantasias. Portanto, fazia com que minha imaginação fosse tão fertil. Isso faz um bem danado!
              Bom demais!


          • ADINALDO JOAO FERREIRA


            Sou o filho caçula de uma família de
            Sou o filho caçula de uma família de 3 filhos e aos 6 anos não podia ir para a escola,onde meu irmão e a minha irmã já estavam lendo e escrevendo, para compensar, eu pegava latas vazias de sardinhas e copiava em letra de forma só para que o meu pai e a minha mãe pensasse que eu sabia ler. A minha mãe conversou com a diretora do Grupo Escola "Senador Flaquer" em São Caetano do Sul sobre a minha vontade de ler e escrever a mesma permitiu que eu fosse a escola mais como "ouvinte". Lembro se fosse hoje. Caderno,lápis onde meu pai fez com um pedaço de madeira uma ponta de faz de conta sem grafite. Eu fui para a escola,embora sabendo que era somente para observar os meninos da sala não podia participar de nada, Em seis meses eu já estava começando a escrever o meu nome e junta "A+D+I+ N+A=L+D+O que maravilha aprendi a escrever o meu nome. Daí pra frente não parei mais de escrever! Meu livro preferido "O Meu Pé de Laranja Lima" José Mauro de Vasconçelos.


            • MARIA DO CARMO DE LIMA SAMPAIO


              Olá, Claudia.É interessante, acredit
              Olá, Claudia.
              É interessante, acredito que os livros da Série Vagalume eram os mais lidos na nossa Época, pois como você disse, "todos leram", eu li quase todos, era hábito de minha professora, pedir um livro por bimestre e mandar fazer resumo, como fui aluna dela da 5ª a 8ªSérie, e também porque gostava de ler, fiz a leitura de vários.
              Com relação ao "Pequeno Príncipe", li o enquanto criança, e em vários momentos da minha vida, e, hoje, também gosto de ler fragmentos dele para os meus alunos. Acredito que a cada leitura temos uma nova interpretação, e uma mensagem que pode ser aproveitada.
              O livro que mais gosto é "Memórias póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis, não só pela intertextualidade com outras obras, pela interação autor e leitor, mas também, porque através da leitura dele em sala de aula com meus alunos, levo-os a desenvolverem a competência leitora e escritora.
              E sinceramente, acredito que a leitura, em todos os sentidos, é uma forma de construção de conhecimento e de transformação do homem.


              • CLEONICE FARIAS SILVA AOKI


                Cláudia, adorei o seu relato de leitura. Pa
                Cláudia, adorei o seu relato de leitura. Passou um filme na minha cabeça. Cada passagem da sua vida me fez lembrar da minha: meus avós me contando histórias, meu ingresso na escola, o contato com os primeiros livros, me emocionei. Sem contar que você falou de um dos meus livros preferidos: O pequeno príncipe.


                • LUIZ ANTONIO DA CRUZ JUNIOR
                  (1 resposta)


                  Cláudia, Lendo o seu post e sua frase
                  Cláudia,
                  Lendo o seu post e sua frase final "Gosto de ler o mundo e desenhá-lo no papel, com a minha letra!", me lembrei que na 2 série tínhamos um livro de Língua Portuguesa que traziam vários textos de diversos autores. Logo no início, uma das primeiras histórias era de Cecília Meireles:
                  O vestido de Laura
                  O vestido de Laura,
                  é de três babados,
                  todos bordados.
                  O primeiro, todinho,
                  todinho de flores
                  de muitas cores.
                  No segundo, apenas
                  borboletas voando,
                  num fino bando.
                  O terceiro, estrelas,
                  estrelas de renda
                  --talvez de lenda...
                  O vestido de Laura
                  vamos ver agora,
                  sem mais demora!
                  Que as estrelas passam,
                  borboletas, flores
                  perdem suas cores.
                  Se não formos depressa,
                  acabou-se o vestido
                  todo bordado e florido!
                  Com minha mente inventiva e imaginativa, que ainda o é, eu ficava imaginando a menina Laura com um vestido em que as borboletas voavam, indo e voltando, por cima das flores e embaixo de um céu cheio de estrelas. Pegava um papel e desenhava o que imaginava.
                  Acho que esse mesmo prazer que eu tinha ao ler essa e as outras muitas histórias que tinham nesse livro, o de sair do mundo real e patir para o imaginário, é que eu tenho ao ler qualquer livro ou conto. Me transporto para o livro, viajo com ele, visualizo os cenários, sinto os cheiros, comunico com os personagens.


                  • CLAUDIA DE PASQUALI


                    Luiz, Esse cheiro que sentimos ao ler, gostar
                    Luiz,
                    Esse cheiro que sentimos ao ler, gostaria de ensinar aos meus pequenos a senti-lo. Para inúmeras aulas para que eles apenas ouçam. Lanço e invento frases provocativas, escrevo-as bem grande nas lousas laterais de cada sala, provocando mesmo reações de amor e ódio para ver se consigo fazer com que eles sintam esse cheiro de curiosidade, de busca, de entusiasmo como se estivesse tentando ensinar a ler com outros olhos.
                    Recentemente consegui despertar a leitura nas 5ª, 6ª e 7ª com o Livro Diário de Um Banana. Proposta que eles tiveram que abraçar e adquirir o livro, mas a cada aula de leitura que promovo durante a semana fico encantada.
                    E tudo isso começou quando fiz comentários sobre a descoberta pélo gosto da leitura de meu filho de 8 anos. Estava em um hipermercado, quando percebi que ele estava lendo um livro que encontrou, alocado em outra prateleira de mantimentos. Achei que era curiosidade. Continuei a compra até o caixa. Quando fui passá-la ele pediu que eu comprasse, mais do que depressa o fiz, o livro era "Diário de Um Banana" de Jeff Kinney, que por curiosidade deu entrevista ao Fantástico em 19/05/13, sempre quis que ele tivesse apreço pela leitura. Ele leu o livro em 2 dias. Minha maior surpresa aconteceu quando ele me contou que aquele era o livro 5, que ele gostaria de ler desde o começo a coleção toda. Fiquei encantada. Levei a ideia para sala de aula e sugeri para as séries que leciono: 5ª, 6ª e 7ª séries. O Livro não é tão barato, custa em torno de R$ 34,00. Achei que teria pouca adesão, mas fiz bons comentários, entre eles que o leríamos por prazer com a finalidade de trabalharmos uma peça teatral. A adesão das turmas a leitura me surpreendeu. Trabalhei com eles o gênero diário. Também sugeri as meninas Meu Querido Diário Otário, da autora Jim Benton, que também é uma série, com o mesmo propósito, elas amaram. Ontem tive reunião de pais e estou surpresa com os relatos!!! Pensei que fossem reclamar do preço dos livros, mas as mães ficaram encantadas, pois disseram que seus filhos estão lendo nas oras vagas, ou aos domingos, ao invés de irem para rua. Na sala de aula também temos o dia da leitura e já estamos pesquisando outro gênero, o teatral, para construirmos nossa peça sobre os livros.


                  • ANNANGELICA COLANGELO


                    Muito interessante o seu depoimento, Claudia! Assi
                    Muito interessante o seu depoimento, Claudia! Assim como você, sempre gostei muito de ler, principalmente romances considerados clássicos da Literatura. Completarei 30 anos de exercício de minha função como professora e sei o quanto o hábito tão agradável da leitura contribuiu para que a minha prática fosse realizada de forma eficaz. Os livros da Série Vaga-Lume, com certeza, marcou a nossa geração com muito impacto! Quem não se lembra de "O Rapto do Garoto de Ouro" tão cheio de suspense quanto "O Mistério do Cinco Estrelas" e "Um Cadáver Ouve Rádio"? Sensíveis lembranças! Gostei bastante do seu depoimento...
                    Linda a sua última frase:
                    Gosto de ler o mundo e desenhá-lo no papel, com a minha letra!


                  • DONIZETE DE MIRANDA BOTELHO
                    (6 respostas)


                    Ao pensar sobre minhas experiências iniciais
                    Ao pensar sobre minhas experiências iniciais com a leitura e a escrita, lembro da época de alfabetização, com a cartilha Caminho Suave. Embora seu método seja criticado hoje em dia, para mim era um prazer “avançar” a cada letra e descobrir novas sílabas e novas palavras. Não via a hora de chegar ao final da cartilha e ter “dominado” aquele mundo de sílabas que abriam a passagem para a leitura e a escrita de uma infinidade de palavras.
                    Depois fui tomando gosto pela leitura com os livros didáticos do primário. Achava as histórias (contos, fábulas, poemas) muito legais. Ainda lembro de alguns textos, como “leão, leão, leão, és o rei da criação...”, “Vou começar com um poeta que na Bahia nasceu / e ficou sendo o maior dos que o Brasil já nos deu...”, “Menino luxento, você quer empada? - Não mamãezinha, está muito salgada...”, "A uva que estava para passar não passou, porque passou quem passou...". Adorava ler esses textos várias vezes, por conta própria, para decorá-los.
                    Em casa tive um bom exemplo de meu pai. Ele tinha uma pasta onde guardava muitos artigos de jornais e revistas que ele achava interessantes. E eu ficava um bom tempo “xeretando” esses artigos. Além disso, eu era o “escriba” da casa. Por ter uma letra considerada bonita, meus pais ditavam para mim as cartas que eram enviadas para os parentes distantes. Eu me sentia “importante” com essa tarefa. Tive outras experiências significativas, das quais me lembro até hoje, mas essas foram as mais marcantes.


                    • CLAUDIA DE PASQUALI


                      Oi, Donizete.Essa retomada dos didáticos me
                      Oi, Donizete.
                      Essa retomada dos didáticos me fez lembrar de mais um texto: Natal na Barca, de Lígia Fagundes Telles. Existem alguns textos que são selecionados que realmente nos tocam, pois todas as vezes que li esse texto, me senti sentada ali, naquela barca. Hoje tenho preferência por alguns, que com certeza, sei que de certa forma, também vão influenciar a história de meus alunos.


                      • VERA LUCIA GRANDO
                        (1 resposta)


                        Oi, Donizete! Também eu fui alfabetiza
                        Oi, Donizete!
                        Também eu fui alfabetizada com a Cartilha Caminho Suave. Za de zabumba, F de Fábio. Cuidado Fábio, a faca está afiada. B de bacia, A de abelha...A professora fazia decorar o pequeno texto e as palavras.Tive de comprar uma cartilha já usada, pois a minha família era composta de muitos irmãos e procurávamos sempre economizar.


                        • DONIZETE DE MIRANDA BOTELHO


                          Olá, Vera. Sei como é... Minha
                          Olá, Vera. Sei como é... Minha cartilha também era usada, passada de um irmão a outro... (rs). Apesar das dificuldades do passado, parece que nossa infãncia foi mais "rica" e prazerosa do que a dos nossos alunos. Ou será que estou apenas sendo "saudosista"? (rs)


                        • LUIZ ANTONIO DA CRUZ JUNIOR


                          Olá Donizete,
                          Olá Donizete,

                          Há poucos dias fui à Saraiva da Praça João Mendes e lá estava exposta uma edição da Caminho Suave, não resisti e tive que comprar uma já que a minha foi emprestada por alguém e nunca mais devolvida. Acho que ela foi um marco na vida de muitos de nós, foram anos de dedicação à alfabetização das crianças brasileiras. Aprendi com ela também, minha mãe desde pequeno me ensinava a ler por ela, e me ensinava a escrever imitando os desenhos da cartilha, “b” de barriga, e eu desenhava o Bê e logo dava vida a ele transformando-o em uma mulher grávida. Assim aprendi a escrever e a ler. Foi um instrumento e tanto.


                          • DANIELA FERRARI
                            (1 resposta)


                            Donizete, não me lembro direito se fui alfa
                            Donizete, não me lembro direito se fui alfabetizada com a cartilha Caminho Suave, mas o que me marcou no seu depoimento foi a imprtância que seus pais deram para a sua escrita, sua "letra". Me lembro que a leitura em casa também sempre foi um hábito muito cultivado, inclusive meus pais faziam parte do "Círculo do Livro" e sempre achei aquilo muito interessante. Minha experiência com a escrita, assim como a sua, aconteceu em casa também, quando a minha mãe começou a me pedir para escrever as receitas em seu livro, me sentia tão importante! Até hoje minha mãe tem esse livro (na verdade um caderno que já está com as folhas amareladas) com a minha letra e lembro que esse gesto foi um incentivo para eu começar a prestar mais atenção na hora de escrever e,de alguma maneira, tomei gosto pela coisa...


                            • CLAUDIA DE PASQUALI


                              Daniela, Muito interessante seu depoimento. L
                              Daniela,
                              Muito interessante seu depoimento. Lembrei do Circulo do livro, quamdo era mais velha devia ter uns 13 anos, lembro da visita de um representante que convenceu minha mãe a adquirir cultura em metro "ensiclopédias que utilizavamos para pesquisa escolar", afinal, naquela época não tínhamos "google"


                          • CLAUDIA DE PASQUALI


                            Donizete essa retomada dos didáticos que vo
                            Donizete essa retomada dos didáticos que você citou me remeteu a mais um texto que tenho verdadeiro apreço, Natal na Barca, de Lígia Fagundes Telles. Sempre me senti como se estivesse sentada ali. De certa forma alguns deles nos marcam muito. Quando os seleciono para aplicar em sala de aula, escolho aqueles que sei que realmente vão provacar, mesmo que reações adversas, ou sentimentos, mas provocam !!!Sei que de alguma forma meus alunos também não vão se esquecer deles.


                            • MARIA DO CARMO DE LIMA SAMPAIO
                              (1 resposta)


                              A minha história com leitura é inter
                              A minha história com leitura é interessante porque está ligada a visão de mundo de meu pai, ou seja, ele acreditava que a mulher não devia estudar, somente o homem. Eu não entendia esse pensamento dele, pois gostava do estudo. Assim, com 10 anos, terminei o Ensino Primário. Recebi o Diploma, vale lembrar que foi o último ano de entrega de Diploma para o primário, nas escolas. E através dos muitos “diálogos” de minha mãe com ele, consegui matricular-me na 5ª série.
                              Eu era uma menina sonhadora. Gostava de ler e escrever poemas. Assim, na 5ª série conheci a minha professorinha de Língua Portuguesa, a Dona Cleide, ainda vive, que me acompanhou até a 8ª série.. Além da gramática, das declamações de poemas, ela exigia a leitura de um livro por bimestre. Líamos e fazíamos prova que era um resumo da obra lida. Aprendi com ela a destacar e registrar nos livros as partes mais importantes e, também, ao lado, fazer pequenos registros, para usá-los mais tarde. Hoje, ainda, os faço.
                              Atualmente, não concordo com esse tipo de leitura, mas para ela naquela época era o correto. E deu certo a didática, para com a minha pessoa, uma vez que eu gostava de ler e escrever.As minhas notas eram sempre 100 e ela sentia orgulho de me ter como aluna. Era o que dizia...
                              Nesse roteiro de minha querida professora, eu lia não só os livros indicados por ela, mas outros, diversos, através dos quais,achava uma forma de viajar, conhecer o mundo, fugir da visão de mundo do meu pai, e, também, da nossa vida sacrificada e de tantas lutas. Identificava-me com os personagens, com as mocinhas dos livros e entrava nas sociedades tão bem desenhadas pelos autores, e, quando encontrava uma personagem que sofria e vencia os obstáculos da vida, transformava-me nela. Era muito bom. Acredito que foram estas leituras que abriram e incentivaram a minha caminhada até a pessoa que sou hoje.
                              Li muitos livros de José de Alencar, quase todos da coleção Vaga Lume,e entre os lidos, os quais me identifiquei mais foram “Caso de Borboleta Atíria”, “Éramos seis”, “O pequeno Príncipe”, “Meu pé de laranja lima” e “O meu tronco de Ipê” como qual não chorei mais porque faltou-me lágrimas para chorar.
                              E essa foi a minha iniciação na leitura e na escrita.


                              • CLEONICE FARIAS SILVA AOKI


                                Lendo o seu relato lembrei da minha professora de
                                Lendo o seu relato lembrei da minha professora de Português, dona Maria Olympia, que tinha uma irmã gêmea, também professora. Em suas aulas líamos muito. Ela também selecionava um livro por bimestre e fazíamos as tais fichas de leitura. Bons tempos aqueles, em que podíamos nos aventurar como os personagens dos livros.


                              • RENATA GONCALVES DE SOUZA
                                (1 resposta)


                                Meu contato com as primeiras palavras foi com muit
                                Meu contato com as primeiras palavras foi com muita ansiedade em aprender tudo e ao mesmo tempo angustiada em não entender nada.Sou a caçula da família e ao ver a minha irmã mais velha indo ao seu primeiro dia de aula, fiquei muito triste em não poder ir, pois achava que também poderia estar na primeira série. Sentia-me pronta para começar e quando ela chegava em casa com a cartilha "Caminho Suave" pedia para ela me mostrar tudo que havia aprendido.
                                Com essa grande perspectiva,tentando e descobrindo, iniciei o meu interesse pela leitura e escrita, aprendendo com a minha irmã, antes de entrar no "primário",como chamavam na época.Ao entrar na escola, lembro-me que a minha professora pegou na minha mão e disse para eu não chorar e não ter medo, pois a partir daquele momento teria que crescer e aprender.Jamais esqueci o seu nome,chamava-se Marilene e foi através dela que perdi o medo de ir à escola e inicair a minha vida de estudante,o mundo incrível que me esperava.
                                O interesse pelas narrativas foi consequência de muita leitura em casa,ficava impressionada com o mundo da fantasia.Realmente é um mundo que tudo pode acontecer e tudo que você imagina, torna-se verdade.Os contos e as fábulas eram minhas histórias preferidas e quando a professora pedia para alguém ler, eu sempre levantava a mão e todos da classe ficavam furiosos comigo, pois a professora sempre deixava eu ler.
                                No Ensino Médio me apaixonei pelos poemas de Fernando Pessoa e esse toque mágico da poesia, despertou um encantamento a mais para a produção de poemas.Não tenho palavras para agradecer ao bom professor de Português que tive nessa época, pois com certeza ele fez toda a diferença na minha vida,principalmente pelo fato de me incentivar ao caminho das Letras.
                                Amo o que faço, sou professora com muito orgulho e procuro oferecer aos meus alunos o melhor de tudo que aprendi no decorrer da minha vida, como leitora que fui e sou. Sempre digo que a leitura é um mundo incrível, basta descobrir e sonhar.


                                • LUCINDA APARECIDA FARIA DOS ANJOS


                                  Olá Renata,Sua história fez-me lembr
                                  Olá Renata,
                                  Sua história fez-me lembrar meu primeiro dia de aula. A lista de material era composta apenas de dois cadernos, 2 lápis pretos e duas borrachas, mas a minha ansiedade em aprender era tão grande, que coloquei em minha pastinha, vários livros de meu irmão mais velho, sem que minha mãe percebesse. Quando retornei da escola, já trouxe o primeiro bilhete para meu pai com um pedido da professora: "Papai, oriente sua filha para que traga apenas cadernos e lápis, pois os livros serão solicitados posteriormente de acordo com a série em que está matriculada." Esse fato foi motivo de muitos risos em casa e deve ter sido fator fundamental para que meu pai me apoiasse durante toda minha vida estudantil.


                                • LUCINDA APARECIDA FARIA DOS ANJOS
                                  (1 resposta)


                                  Olá Jeanny e colegas, Meus primeiros c
                                  Olá Jeanny e colegas,
                                  Meus primeiros contatos com a escrita deram-se nos anos iniciais de minha escolarização, quando meu pai, no intuito de participar de meu aprendizado, fazia-me transcrever letras de música para ele. Nessa época ele tovava em programas de modas de viola, do estilo "Viola minha viola", em emissoras de rádio de São Paulo e interior.Transcrevi muitas letras de músicas que me fizeram ficar bem próximas da vida do campo, apesar de ter nascido na capital. Mais tarde, a paixão pela leitura veio com minha professora de português Dona Aliete, que recitava poemas como ninguém. Sua maneira de ler poemas, contos e crônicas me fascinavam. Na minha pouca idade cheguei a pensar que ela era Cecília Meireles, tamanha a ternura que demonstrava na leitura. Afinal Cecília também foi professora! Hoje quando leio o texto "A arte de ser feliz" de Cecília Meireles, me emociono tanto, a ponto de travar a voz na leitura, pois essas imagens da infância e a saudade da professora Aliete voltam com tanta intensidade que parecem reais. Arrisco em deixar o anexo de um arquivo com um trecho do texto "A arte de ser feliz".
                                  A arte de ser feliz.doc


                                  • DANIELA FERRARI


                                    Que ótima experiência, Lucinda!Tamb
                                    Que ótima experiência, Lucinda!
                                    Também adoro o texto "A Arte de Ser Feliz", já conhecia, mas é sempre bom relembrar...
                                    Aproveitando o embalo, deixo um poema que me faz delirara e que tem tudo a ver com o que estamos falando...
                                    Procura da Poesia
                                    Carlos Drummond de Andrade
                                    Não faças versos sobre acontecimentos.
                                    Não há criação nem morte perante a poesia.
                                    Diante dela, a vida é um sol estático,
                                    não aquece nem ilumina.
                                    As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
                                    Não faças poesia com o corpo,
                                    esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.
                                    Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
                                    são indiferentes.
                                    Nem me reveles teus sentimentos,
                                    que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
                                    O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.
                                    Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
                                    O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
                                    Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.
                                    O canto não é a natureza
                                    nem os homens em sociedade.
                                    Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
                                    A poesia (não tires poesia das coisas)
                                    elide sujeito e objeto.
                                    Não dramatizes, não invoques,
                                    não indagues. Não percas tempo em mentir.
                                    Não te aborreças.
                                    Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
                                    vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
                                    desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.
                                    Não recomponhas
                                    tua sepultada e merencória infância.
                                    Não osciles entre o espelho e a
                                    memória em dissipação.
                                    Que se dissipou, não era poesia.
                                    Que se partiu, cristal não era.
                                    Penetra surdamente no reino das palavras.
                                    Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
                                    Estão paralisados, mas não há desespero,
                                    há calma e frescura na superfície intata.
                                    Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
                                    Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
                                    Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
                                    Espera que cada um se realize e consume
                                    com seu poder de palavra
                                    e seu poder de silêncio.
                                    Não forces o poema a desprender-se do limbo.
                                    Não colhas no chão o poema que se perdeu.
                                    Não adules o poema. Aceita-o
                                    como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
                                    no espaço.
                                    Chega mais perto e contempla as palavras.
                                    Cada uma
                                    tem mil faces secretas sob a face neutra
                                    e te pergunta, sem interesse pela resposta,
                                    pobre ou terrível, que lhe deres:
                                    Trouxeste a chave?
                                    Repara:
                                    ermas de melodia e conceito
                                    elas se refugiaram na noite, as palavras.
                                    Ainda úmidas e impregnadas de sono,
                                    rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.


                                  • LINDALVA DE LIMA ARAUJO MELLO


                                    A minha primeira experiência com a escrita,
                                    A minha primeira experiência com a escrita, foi no jardim ou pré , só lembro que me mandaram
                                    fazer um cartão para minha mãe, eu tive que assinar o meu nome, com a leitura eu pegava um -
                                    um livro abria e fingia que estava lendo, isto faz muito tempo.
                                    Abraços.
                                    Lindalva.


                                    • LUIZ ANTONIO DA CRUZ JUNIOR
                                      (3 respostas)


                                      Filho mais velho de quatro, tive a grata felicidad
                                      Filho mais velho de quatro, tive a grata felicidade de ter como minha primeira professora, minha mãe. Essa linda mulher me apresentou o mundo, em todos os sentidos do termo “apresentou o mundo”. Desde pequeno, quando mal coordenava meus movimentos, ela me ensinou a folhear um livro, mal posso me recordar, mas suas memórias e os filmes caseiros me permitem saber. Além disso, minha mãe me apresentou ao maravilhoso mundo das letras. Foi ela quem em alfabetizou, quem me ensinou o bê-á-bá. Quando entrei na pré-escola já sabia ler e escrever. Minha mãe e meu pai sempre fizeram questão de que, em casa, lêssemos muito e não mediram esforços em dar o exemplo, ambos são ávidos leitores, meu pai, um apaixonado por livros, tem uma biblioteca em casa, contemplando clássicos da literatura nacional e internacional e minha mãe exímia leitora, amante de Simone de Beauvoir. Sempre fui apaixonado por bibliotecas, mas nada me fascinava mais que as coleções de enciclopédias.
                                      Além da leitura, minha mãe sempre incentivou a prática escrita. Ela que sempre foi apaixonada por poemas, colecionava um caderno e diários feitos por ela em que continham vários poemas feitos por ela. Ela incentivava que escrevesse bastante, até montou comigo, aos 10 anos, um caderno de escritos e poesias. Reescrevendo tudo isso, me faz recordar o passado, a infância querida e como minha mãe foi importante na minha construção como leitor e escritor. Ela além de incentivar a ler aguçava a curiosidade e despertava nosso interesse pela leituras. Lançava desafios como o de aos 12 anos ler o Príncipe de Maquiavel, ou Dr. Frankenstein. Essa última por sinal foi uma das leituras que mais gostei, ficava horas a noite pensando como eu poderia juntar partes de animais para poder montar um novo animal (rsrsrsrsrs).
                                      Embora nos anos escolares essa minha fome de leitura tenha sido um pouco sufocada, pela obrigatoriedade de ler o que não gostava, não entendia e não me era contextualizado ou explicado, ela foi resgatada no final do Ensino Médio por uma professora de LP, que foi a grande responsável por eu me apaixonar pelas letras e dedicar-me a elas hoje.


                                      • CLEONICE FARIAS SILVA AOKI


                                        Luiz Antonio, lembrei-me muito dos meus pais ao le
                                        Luiz Antonio, lembrei-me muito dos meus pais ao ler o seu relato. Principalmente de quando meu pai foi convencido por um vendedor de livros que estes eram a melhor herança que ele poderia deixar para seus filhos e netos. Por outro lado, você me fez lembrar da minha mãe que nos incentivava sempre a ler não importava o que. Veio à minha lembrança a sua imagem sempre cantando e conversando conosco. Para ela as palavras tinham um encantamento, uma magia por isso ela vivia a cantar.


                                        • DANIELA FERRARI


                                          Luiz,Muito interessante seu depoimento.Eu tamb
                                          Luiz,
                                          Muito interessante seu depoimento.
                                          Eu também tive uma professora de Portugês no Ensino Médio que foi uma das grandes respnsáveis por eu ter me tornado professora e, antes,atriz. Justamente porque nos incentivou a criatividade e respeitou nossas características individuais, ou seja, nossos talentos. Na ocasião lemos "Alucinado som de Tubas", do Frei Beto e ela nos permitiu apresentar um trabalho sobre o livro em forma de peça de teatro, jornal falado ou jornal escrito. Foi o suficiente para transformarmos o refeitório do Roldão em teatro e apresentarmos quase que uma peça por semestre até o final do Ensino Médio, desde "O Auto da Barca do Inferno" até "De Braços Abertos", da Maria Adelaide Amaral.


                                          • BIANCA SILVELLO MURARI


                                            Também devo muito, Luiz, à cria
                                            Também devo muito, Luiz, à criação que tive em casa, lembro-me de meus pais me acompanharem nas tarefas, ocuparem-se dos meus progressos na leitura e escrita, tomarem a matéria de mim em véspera de prova, lerem para mim antes de eu dormir, preferirem os brinquedos educativos, ensinarem-me a consultar o dicionário, diante dos meus inúmeros e incansáveis porquês. Quando penso em tudo isso, fica evidente que nossos percursos de leitura e escrita agregam valores e práticas de casa e da escola; a interação entre esses dois universos é que nos projeta para a vida como leitores e escritores!


                                          • MARCIA ETSUKO SADAKANE
                                            (1 resposta)


                                            Como ja se passaram muito anos desde que me alfabe
                                            Como ja se passaram muito anos desde que me alfabetizei, lembro de passagens da minha vida escolar em flashes como por exemplo: eu sempre gostei de ler pois eu tinha uma irma mais velha e uma mais nova, então tinhamos muitos livros em casa. Quando ja estava alfabetizada adorava ler a cartilha (na época entrei na escola ja estava com sete anos completos e comecei a escola sem saber nada, ou seja começou do zero) Caminho Suave (bem antigo por sinal) mas foi muito bom o que particularmente acho que ainda deveria ser utilizado para alfabetização. A partir do momento que ja sabia ler, eu pedia ao meu pai gibis pois eu adoraaaava e lia muito. Quanto a escrever, na epoca também se fazia muita copia de lição, que aliás lição de casa todos os dias, com muita copia. Minha letra melhorou muito a partir dai e nem precisei fazer caligrafia. Minha mãe sempre nos ajudou muito com as tarefas escolares, acompanhava tudo de perto, fazia as lições de casa sempre ao nosso lado. Apesar de ela não ter tido muito estudo, aprendeu a ler e escrever na roça onde ela morava pois era muito dedicada. Tanto que hoje fico pensando: meus pais não tiveram estudo mas, ensinou-nos muitas coisas e somos muito gratas. Chego a conclusão que, a família principalmente, faz parte dessa cultura e é de grande importância para nós filhos essa dedicação e ter a consciência qque é para nosso bem. Nossos alunos de hoje precisam ter essa conscientização para que se tornem pessoas melhores. .


                                            • CLAUDIA DE PASQUALI


                                              Marcia, Creio que todos foram alfabetizados c
                                              Marcia,
                                              Creio que todos foram alfabetizados com os mesmos processos, Caminho Suave, poucos livros, mas você tocou em uma questão que para nossa geração foi com certeza indicado por nossos pais. A cultura para os pais que criaram os filhos da nossa geração era o único bem que eles podiam nos deixar. Hoje não é transmitida assim, nem tão pouco valorizada como nossos pais fizeram questão de nos deixar gravado. Ainda lembro da minha mãe dizendo que o único bem que ninguém poderia me tirar era a cultura que eu receberia através dos estudos, da escola e da leitura e que isso serviria de alguma forma para toda a minha vida. Hoje, por mais que eu me esfoce, não consigo fazer com que meus alunos entendam isso. Talvez porque isso não seja pregado em casa pelo pais. Como não tiveram essa mensagem fixada por seus pais, não propagam a mensagem e não deixam isso a seus filhos. Estes por sua vez não entendem a diferença que essa cultura, esse conhecimento trará em suas vidas futuramente.


                                            • PAULA FERNANDA FERREIRA FRANCO


                                              Na minha casa, minha mãe sempre gostou muit
                                              Na minha casa, minha mãe sempre gostou muito de ler e e lia muuuitas histórias para mim e meu irmão. Tenho muito clara a lembrança de sempre ter acesso a livros, mesmo muito antes de saber ler. Diz minha mãe - coisa mãoe, talvez - que eu sempre fui muito interessada em ler, pegava os livros e ficava fingindo estar lendo, contando as histórias que minha mãe lia.
                                              Quando eu era mais nova existia o Círculo do Livro, uma revista que vendia livros no estilo Avon. Então meu irmão e eu ficávamos horas folheando a revista e escolhendo um livro que gostaríamos de ter. No início escolhíamos livros para minha mãe ler. Depois de alfabetizados, escolhíamos o livro que nós mesmo leríamos e esse era o livro do mês. Depois de lê-los, tínhamos de contar a história para a nossa mãe e, diante disso, tínhamos o direito de escolher mais um para o mês seguinte. E isso nos motivava a ler e ler.
                                              Hoje em dia somos fascinados por leitura, graças a essa insistência da minha mãe.


                                              • BIANCA SILVELLO MURARI
                                                (2 respostas)


                                                Confesso que nunca fui apaixonada pelos livros qu
                                                Confesso que nunca fui apaixonada pelos livros que líamos na escola. Fazer resumos e responder questionários tiravam meu foco da narrativa, faziam com que me desconectasse das personagens, do seu tempo e espaço. E o clímax? Nem dava para curtir, tínhamos de ir logo para o desfecho!
                                                Ler para o vestibular foi outra camisa de força! Lembro-me de, no primeiro ano de Jornalismo, os colegas não conseguirem responder às questões da prova de Português, simplesmente porque os enunciados eram diferentes dos de vestibular. O quadradinho do cursinho servira apenas para entrar na faculdade...
                                                Mas isso não significa que as narrativas não me encantassem. Sempre adorei cinema, filmes em geral, viajar com as histórias, emocionar-me com o drama das personagens, transportar-me para os mais variados cenários, viver na imaginação toda aquela ficção. O cinema me ajudou a gostar de histórias, a aprender línguas, a usar a linguagem, a sonhar, a fazer piadas, a rir, a chorar. De alguma forma, estimulou minha expressividade e me fez gostar de escrever.
                                                Sempre fui formalista na escrita, e o cuidado com a linguagem era um exercício de equilíbrio para mim. Escolher as palavras, assegurar-me de expressar bem as ideias, escrever corretamente o texto, aprender a criar suspense, impactar, deixar-me levar pela imaginação, mas sem perder a elegância de parágrafos coerentes, coesos, redondos.
                                                Depois da escola, o curso de Jornalismo foi fundamental para abrir meus horizontes de leitura e escrita, eu tinha de ler e escrever de tudo, com um mínimo de propriedade e correção. Esse foco me ensinou a valorizar e respeitar as palavras que saíam de mim, oralmente ou por escrito. O que eu assimilava por meio das leituras também passou a contar com filtros. Senti-me amadurecendo.
                                                Na Letras, deixei-me extasiar em aulas de literatura, e, realmente, aqueles resumos todos da escola não faziam o menor sentido... E durante a minha vida acadêmica, apropriar-me da língua portuguesa e dos usos da linguagem deu-me uma autonomia de pensamento e expressão que é o clímax de toda essa história, com cujo desfecho não pretendo me preocupar tão cedo, pelo menos enquanto dure meu tempo de ensino e aprendizagem no espaço das salas de aula!


                                                • DANIELA FERRARI
                                                  (1 resposta)


                                                  Minha primeira e mais marcante experiência c
                                                  Minha primeira e mais marcante experiência com leitura começou no criado mudo da minha tia Sandra, tia-meio-mãe, que acabei de perder para o infinito no último mês de maio... Me lembro de entrar no quarto dela um dia e me deparar com um livro enorme chamado "Pássaros Feridos", deitei na cama dela, comecei a ler e não parei mais. Lembro que ela, gentilmente, interrompeu sua leitura para que eu pudesse saciar a curiosidade que aquele livro me causou. Andei semanas com ele para cima e para baixo. Tinha um caderninho onde anotava os nomes dos personagens para não me perder e ainda copiava em meu diário alguns trechos poéticos ou significativos. Aquele livro me arrebatou aos 13 anos.
                                                  Tudo muito intenso, muito adolescente.
                                                  Lembro que depois daquele livro não parei mais de ler compulsivamente, o que acabou me tornando uma excelente escritora na escola, embora nunca tenha sido muito boa em gramática. Não conseguia "pensar a língua" por assim dizer, mas as leituras que fazia regularmente acabaram criando filtros e acos que me faziam escrever cada vez melhor.
                                                  Depois de "Pássaros Feridos" fui ler "Vinte Mil Léguas Submarinas", "Cem anos de Solidão", "A Droga da Obediência", "A Droga do Amor"... e no Ensino Médio conheci "O mundo de Sofia" junto com as aulas de Filosofia, e este último tornou-se minha "bíblia" durante esse período. Andava com ele para todo lado e comprei outro exemplar para poder emprestar para os amigos e ter com quem conversar sobre aquele mundo fantástico.
                                                  Minha mãe costuma dizer que meu humor muda conforme o livro que estou lendo. Inclusive ela deu a biografia do Cazuza - "Só as mâes são Felizes" para a minha prima porque disse que "nunca mais" queria me ver daquele jeito... Claro que se eu ler hoje não terá o mesmo impacto, mas no fundo os livros têm esse poder de trasnsportar a gente para outro tempo, outro espaço... E foi também por isso que escolhi trabalhar com as palavras, com as Letras.


                                                  • CLAUDIA DE PASQUALI


                                                    Estou aguardando vc no forum do grupo 2
                                                    Estou aguardando vc no forum do grupo 2


                                                • LUCIANA SANTORO BARBERINO


                                                  Me lembro que minha mãe sempre me estimulou
                                                  Me lembro que minha mãe sempre me estimulou muito a leitura. Ela comprava livros de contos infantis e lia imitando cada personagem. Eu ficava hipnotizada na história. Pensamos o quanto é importante a participação e o incentivo da família nesse processo de leitura da criança.



                                                • VERA LUCIA GRANDO
                                                  (11 respostas)


                                                  As primeiras leituras foram feitas para mim por me
                                                  As primeiras leituras foram feitas para mim por meu avó. Quando minha mãe ia à missa com minha vô ou ia à cidade e nos (eu e meus irmãos) deixava com meu avô, ele nos lia trechos da Sagrada Família, histórias sobre a Confeççao do Cristo Redentor(RJ). Contava-nos piadas, casos, contos de terror....Na verdade interagíamos com ele , questionávamos os fatos, porém não sabíamos escrever.
                                                  Minha primeira professora foi minha mãe que me ensinava em casa os pontinhos da chuva(///////////////), a onda vai e a onda vem (CCCCCCCCCCCCC), as vogais, as consoantes, o meu nome...Não fiz o Pré, pois morava em um sítio e era muito nova para caminhar até a cidade.
                                                  Lembro-me também que antes de ir à escola, minha mãe comprou de um vendedor ambulante a coleção Natal em Família. Um dos livrinhos tinha por nome Natal na Floresta. Havia imagens azuis maravilhosas e os desenhos dos animais eram marcantes, fortes, realçados com o fundo azulão.Lembro-me que aprendi lá a palavra Grão (Superior) , Grão Veado, Grão Duque....
                                                  Escrevi na folha de pão todas os desenhos e letras no primeiro ano de escola, lembro que ganhei nota 100 e me recordo de um carimbo de um elefante com uma bola na tromba.Depois veio a Cartilha Caminho Suave para ser lida,copiada e decorada.A professora colocava quadros na lousa e pedia que fizesse uma composição à vista de uma gravura. Nesta fase lembro-me que fui muito elogiada por um desenho que fiz em um exercício de ligação ( rato com o queijo, galinha com o milho, cenoura com o coelho). Ai que saudades da minha infância querida,aurora da minha vida!


                                                  • JEANNY MEIRY SOMBRA SILVA
                                                    (6 respostas)


                                                    Olá VeraQue lindas lembranças!Ao ler
                                                    Olá Vera
                                                    Que lindas lembranças!
                                                    Ao ler seu relato lembrei de uma afirmação de Paulo Freire:
                                                    Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior, dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz” (FREIRE, 1988, p.15)
                                                    Com pouquíssimos recursos de que dispunha em sua infância, mas com o importante auxílio de seus pais, Paulo Freire aprendeu antes de ir para a escola, a ler, e se tornou um ferrenho defensor da leitura e da formação de leitores.
                                                    FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988.
                                                    Abraços,
                                                    Jeanny


                                                    • Maria Ananias de Santana
                                                      (5 respostas)


                                                      Ou Isto ou Aquilo
                                                      Ou Isto ou Aquilo
                                                      Ou se tem chuva e não se tem sol
                                                      ou se tem sol e não se tem chuva!
                                                      Ou se calça a luva e não se põe o anel,
                                                      ou se põe o anel e não se calça a luva!
                                                      Quem sobe nos ares não fica no chão,
                                                      quem fica no chão não sobe nos ares.
                                                      É uma grande pena que não se possa
                                                      estar ao mesmo tempo em dois lugares!
                                                      Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
                                                      ou compro o doce e gasto o dinheiro.
                                                      Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
                                                      e vivo escolhendo o dia inteiro!
                                                      Não sei se brinco, não sei se estudo,
                                                      se saio correndo ou fico tranqüilo.
                                                      Mas não consegui entender ainda
                                                      qual é melhor: se é isto ou aquilo.
                                                      Cecília Meireles
                                                      ———————————————
                                                      O Menino Azul
                                                      O menino quer um burrinho
                                                      para passear.
                                                      Um burrinho manso,
                                                      que não corra nem pule,
                                                      mas que saiba conversar.
                                                      O menino quer um burrinho
                                                      que saiba dizer
                                                      o nome dos rios,
                                                      das montanhas, das flores,
                                                      – de tudo o que aparecer.
                                                      O menino quer um burrinho
                                                      que saiba inventar histórias bonitas
                                                      com pessoas e bichos
                                                      e com barquinhos no mar.
                                                      E os dois sairão pelo mundo
                                                      que é como um jardim
                                                      apenas mais largo
                                                      e talvez mais comprido
                                                      e que não tenha fim.
                                                      (Quem souber de um burrinho desses,
                                                      pode escrever
                                                      para a Ruas das Casas,
                                                      Número das Portas,
                                                      ao Menino Azul que não sabe ler.)
                                                      Cecília Meireles
                                                      A Preguiça
                                                      A preguiça ficou doente
                                                      Com preguiça de comer.
                                                      Preguiça não quis remédio
                                                      Com preguiça de beber.

                                                      Preguiça não sai de casa
                                                      Preguiça de Levantar!
                                                      Preguiça não se espreguiça
                                                      Preguiça de esticar.

                                                      Preguiça tem tal preguiça
                                                      De sarar e de viver,
                                                      Que preguiça só não morre
                                                      Com preguiça de morre


                                                      • Maria Ananias de Santana
                                                        (4 respostas)


                                                        Nessa minha seleção de 5 poemas que
                                                        Nessa minha seleção de 5 poemas que marcaram a minha infância, estão 2 poemas inesquecíveis de Cecília Meireles, que estão no trabalho Ou isto ou aquilo(1964,), livro que Cecília escreveu especialmente para as crianças; um poema de Olavo Bilac, um poema de Paulo Mendes Campos.Além do livro "Rosinha minha Canoa"


                                                        • Maria Ananias de Santana
                                                          (3 respostas)


                                                          Ou isto ou aquilo" marcou a minha infância.
                                                          Ou isto ou aquilo" marcou a minha infância. Cecília tentou ensinar, mas eu não aprendi. "Mas não consegui entender ainda
                                                          qual é melhor: se é isto ou aquilo."


                                                          • Maria Ananias de Santana


                                                            A Boneca
                                                            A Boneca
                                                            Deixando a bola e a peteca,
                                                            Com que inda há pouco brincavam,
                                                            Por causa de uma boneca,
                                                            Duas meninas brigavam.
                                                            Dizia a primeira: “É minha!”
                                                            — “É minha!” a outra gritava;
                                                            E nenhuma se continha,
                                                            Nem a boneca largava.
                                                            Quem mais sofria (coitada!)
                                                            Era a boneca. Já tinha
                                                            Toda a roupa estraçalhada,
                                                            E amarrotada a carinha.
                                                            Tanto puxaram por ela,
                                                            Que a pobre rasgou-se ao meio,
                                                            Perdendo a estopa amarela
                                                            Que lhe formava o recheio.
                                                            E, ao fim de tanta fadiga,
                                                            Voltando à bola e à peteca,
                                                            Ambas, por causa da briga,
                                                            Ficaram sem a boneca …
                                                            Olavo Bila


                                                            • Maria Ananias de Santana
                                                              (1 resposta)


                                                              Convite
                                                              Convite
                                                              Poesia
                                                              é brincar com palavras
                                                              como se brinca
                                                              com bola, papagaio, pião.
                                                              Só que
                                                              bola, papagaio, pião
                                                              de tanto brincar
                                                              se gastam.
                                                              As palavras não:
                                                              quanto mais se brinca
                                                              com elas
                                                              mais novas ficam.
                                                              Como a água do rio
                                                              que é água sempre nova.
                                                              Como cada dia
                                                              que é sempre um novo dia.
                                                              Vamos brincar de poesia?

                                                              José Paulo Paes


                                                              • Maria Ananias de Santana


                                                                http://www.youtube.com/watch?v=j58UrnJs6oEM
                                                                http://www.youtube.com/watch?v=j58UrnJs6oE
                                                                Música como parcera da aprendizagem,a interpretar é poder sonhar!


                                                      • MARIA DO CARMO DE LIMA SAMPAIO
                                                        (2 respostas)


                                                        Oi, Vera
                                                        Oi, Vera
                                                        Achei interessante o seu relato porque encontrei nele características de minha época de escola como a Cartilha Caminho Suave,de acordo com o seu relato:"...lida, copiada e decorada...",as Notas que eram de 0 a 100. Você não disse, mas tínhamos as tabuádas, os ditados, que a professora colocava na lousa várias palavras, nós visualizávamos, ela apagava e fazia o ditado usando aquelas palavras, se errrassemos, tínhamos que escrever 10 vezes, para aprender...,e o mais importante o nosso respeito pela figura do professor.
                                                        Você falou das histórias lidas pela sua´avó. Eu tive outra experiência. A família de meu pai é Mineira, e eles se reuniam à noite, a luz do lampião a querosene, e ficavam contando os "causos" mineiros até altas horas da madrugada e eu adorava ouvir os meus tios contando as aventuras de outras gerações, assim como a deles, Não faltavam personagens como alma de outro mundo, assombrações, mula sem cabeça, lobisomem e outros... Era espetacular. Bem diferente das famílias e crianças de hoje...


                                                        • VERA LUCIA GRANDO


                                                          Sim, também nós crianças ouv
                                                          Sim, também nós crianças ouvíamos de quando em quando, uma história de assombração , geralmente de diabo disfarçado de homem bonito....


                                                          • Maria Ananias de Santana


                                                            Oi Maria do Carmo, já montei o blog. Agora,
                                                            Oi Maria do Carmo, já montei o blog. Agora, preciso dos emails para enviar a senha e vocês poderem publicar, alterar se assim o desejarem. Abraços a todos. mande um email com os emails do grupo para ananias@terra.com.br


                                                          • Maria Ananias de Santana





                                                          • IZILDA APARECIDA VIANA MOSCHELLA
                                                            (3 respostas)


                                                            Donizete tenho a mesma opinião que voc
                                                            Donizete tenho a mesma opinião que você quanto ao processo de alfabetização. A cartilha considerada, hoje, instrumento do passado, mostrou-se muito mais eficiente e motivadora do que essa história de alfabetização por som. Isto confunde os alunos mais ainda. Isto é plenamente observável com os alunos que chegam à quinta série. Seria preciso rever os conceitos de como alfabetizar os alunos nas séries iniciais.


                                                            • DONIZETE DE MIRANDA BOTELHO
                                                              (2 respostas)


                                                              É um assunto polêmico, né Izil
                                                              É um assunto polêmico, né Izilda? Certa vez li uma reportagem sobre alguns professores "rebeldes" que resgataram a Caminho Suave e a utilizavam como apoio no processo de alfabetização de seus alunos, apesar de todas as críticas. E, segundo seus relatos, o trabalho estava tendo um ótimo resultado.


                                                              • VERA LUCIA GRANDO
                                                                (1 resposta)


                                                                Posso até errar na minha suposiç
                                                                Posso até errar na minha suposição, mas acredito que em relação ao material pedagógico nada deveria ser descartado, pois um complementa o outro. A cartilha não dá conta de questões fonéticas, as letras representam sons e não o contrário, por exemplo o som /z/ é representado pelas letras z,s,x, o som /s/ é representado pelas letras, z,s,ss,c,ç,x,sc,xc.O problema está no desenvolvimento da criança, em que momento ela se encontra. Ela poderá ter todo o material existente, toda a tecnologia, todavia se suas habilidades não forem "ativadas" , não terá progresso na leitura e na escrita.


                                                                • DONIZETE DE MIRANDA BOTELHO


                                                                  Sim, Vera, você disse tudo: um complementa o
                                                                  Sim, Vera, você disse tudo: um complementa o outro. Se algum método "antigo" for útil, de alguma forma, nos dias de hoje, por que não utilizá-lo?



                                                            • JEANNY MEIRY SOMBRA SILVA
                                                              (3 respostas)


                                                              Alguns cursistas perguntaram se podem fazer em Wor
                                                              Alguns cursistas perguntaram se podem fazer em Word o seu depoimento de leitura e escrita e anexar a uma mensagem do fórum. Não, porque fica muito interrompida a leitura quando se tem que abrir anexo por anexo para conhecer o texto do colega. Coloquem o texto aberto na postagem do fórum.

                                                              Outro ponto importante, a proposta desse Fórum 1 não prevê postagens de participações teóricas a respeito de leitura e escrita. Não é isso que esperamos nesta atividade! É importante focar nas experiências pessoais. Esse Fórum é um exercício de recuperação de experiência vivida, que admite até reflexão, mas não a produção de teoria e elaboração de conceito desses atos de envolvem leitura e escrita.
                                                              Abs,
                                                              Jeanny


                                                              • CLAUDIA DE PASQUALI


                                                                Jeanny , como faço para falar com vc fora d
                                                                Jeanny , como faço para falar com vc fora do AVA?


                                                                • LINDALVA DE LIMA ARAUJO MELLO


                                                                  Jeanny, Lembrei-me agora que minha mãe comp
                                                                  Jeanny, Lembrei-me agora que minha mãe comprava coleção de livros de contos
                                                                  de fábulas, com ilustrações e ficava fascinada, embora não lesse tudo pois eram
                                                                  enormes, A galinha dos ovos de ouro, Alí babá e os quarenta ladrões, Branca de
                                                                  Neve e os Sete Anões, Peter Pan e Pinóquio, A Gata Borralheira, Cinderela, João
                                                                  e Maria, principalmente pelas ilustrações dos livros.


                                                                  • PRISCILA NOVIELLO AZANHA


                                                                    Mudança nas plataformas baixas do conhecime
                                                                    Mudança nas plataformas baixas do conhecimento significando novas formas de controle da informação com basicamente de poder,
                                                                    penso no conjunto de novos direitos humanos para as pessoas.



                                                                  • VERA LUCIA GRANDO


                                                                    lembro-me que li toda a coleção que
                                                                    lembro-me que li toda a coleção que meu avô contou antes de eu aprender a ler, a história da Sagrada Família para as crianças. Mais tarde li três livros da Bíblia, os iniciais .Na minha cidade não havia muitos livros, somente os clássicos.
                                                                    Li José de Alencar: Senhora, a Viuvinha, Cinco minutos, O Guarani, Iracema, A Pata da Gazela, Lucíola...
                                                                    Machado: A Mão e a Luva,Memórias Póstumas de Brás Cubas,Dom Casmurro, Quincas Borba, O Alienista, e umma série de contos lidos e analisados na faculdade. Como era bom ter tempo para ler!



                                                                    • ADINALDO JOAO FERREIRA
                                                                      (1 resposta)


                                                                      Fui alfabetizado,pela cartilha "Caminho Suave" hoj
                                                                      Fui alfabetizado,pela cartilha "Caminho Suave" hoje essa cartilha não é muito bem vista para o alfabetização. Que pena! Tenho muitas saudades do "b" da Barriga e "n" de Navio, e quantas crianças iguais a mim foram alfabetizados por essa "cartilha" e são ótimos profissionais nas áreas que eles escolheram.


                                                                      • SANDRA LIA GONCALVES CONTRERA


                                                                        Aém da cartilha temos outros meios de alfab
                                                                        Aém da cartilha temos outros meios de alfabetizar um aluno, devemos levar para sala de aula atividades que sejam de interesse dos alunos.



                                                                      • SANDRA LIA GONCALVES CONTRERA
                                                                        (1 resposta)


                                                                        Eu, como muitas crianças da época, f
                                                                        Eu, como muitas crianças da época, fui alfabelizada pela cartilha "Caminho Suave. Como tinha muita ansiedade em aprender a ler e escrever, não via a hora de terminá-la, embora seu método, hoje, é muito criticado.
                                                                        Lembro-me bem das professoras que tive, Dona. Maria do Rosário, no primeiro ano, e Dona. Yara no segundo, terceiro e quarto anos de minha
                                                                        alfabetização. Fiquei orfã de pai aos 4 anos e minha mãe, apesar de ter estudado até o terceiro ano primário, muito me incentivava na escola,
                                                                        pois ela adorava a leitura e me comprava livros de Monteiro Lobato. Em minha adolescência, li o livro de Érico Veríssimo - Olhai os Lírios do
                                                                        Campo. Na época, não gostei do livro, mas, no primeiro ano do ensino médio, minha professora pediu para lê-lo e adorei, pois em cada época
                                                                        de nossa vida, temos interpretações diferentes. Aos 12 anos, por adorar ler, ganhei um livro de poemas e como toda adoslescente, eu era
                                                                        fã do cantor Wanderley Cardoso e fiz um poema em sua homenagem com o título -Olhos Verdes.
                                                                        Seus olhos são verdes
                                                                        Verdes da cor do mar
                                                                        Espero que seu amor por mim
                                                                        Seja imenso como o mar.
                                                                        Minhas amigas adoraram e me incentivaram a escrever poemas e, atualmente, tenho um livro de poemas editado com o título - Poemas Diversos
                                                                        e Populares para toda a idade. No momento, estou terrminando o segundo livro que pretendo editá-lo brevemente.
                                                                        O livros que marcaram a minha infância foram -O Pequeno Príncipe- e -O Meu Pé de Laranja Lima. Já na minha adolescência, adorava
                                                                        ler os gigantes da literatura como Machado de Assis, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes e outros. Essas foram as experiências que tive e me incentivaram na escolha de minha profissão.


                                                                        • HELENICE RODRIGUES MENEGHELLO


                                                                          Muito interessante o seu depoimento e o de todos o
                                                                          Muito interessante o seu depoimento e o de todos os outros colegas. Acho um bom começo para conscientização e reflexão sobre nossa prática pedagógica. Será que os nossos alunos também poderão falar sobre as leituras que gostaram quando crianças e que, de certa forma, os influenciaram a se tornarem leitores? Todo esforço de nossa parte para tornar isso possível acredito que é bem vindo, apesar de tantos obstáculos.



                                                                        • DONIZETE DE MIRANDA BOTELHO
                                                                          (1 resposta)


                                                                          Outro grande incentivador do meu interesse e gosto
                                                                          Outro grande incentivador do meu interesse e gosto pela leitura foi o Sítio do Picapau Amarelo, que passava na TV. Eu tinha um vizinho que possuía alguns exemplares e me emprestou. Foi uma época muito boa, poder ler a obra e acompanhar pela TV.


                                                                          • RENATA GONCALVES DE SOUZA


                                                                            O gênero textual relato é uma boa ati
                                                                            O gênero textual relato é uma boa atividade para que os alunos possam escrever o seu primeiro contato com a leitura e escrita. Irei realizar essa atividade na segunda-feira e comentarei sobre esses vários depoimentos que li no fórum. Adorei ler as descobertas de cada um!



                                                                          • CLEONICE FARIAS SILVA AOKI
                                                                            (1 resposta)


                                                                            Quando falo em leitura e escrita não tem co
                                                                            Quando falo em leitura e escrita não tem como não lembrar dos meus avós. Como os meus pais trabalhavam, eles eram os responsáveis por nós.No jantar, que sobremesas maravilhosas. Em primeiro lugar, para que comêssemos , eles inventaram um jogo: quem comesse tudo ganharia um prêmio: cem cruzeiros, é claro que eu, minha irmã e meu irmão devorávamos tudo. Mas a melhor sobremesa vinha depois: enquanto minha avò costurava as roupas da família, deitavámos na cama com o meu avô, e viajávamos pelo mundo da imaginação acompanhando as inúmeras histórias narradas pelos dois. Recordando agora, parece-me que também tive uma Dona Benta e um Tio Barnabé na minha vida.
                                                                            Quando entrei na escola, me deparei com um mundo completamente novo. Me senti como os meninos do livro Vidas Secas, ao descobrirem a existência de inúmeros objetos criados por gente e , o que é mais importante, a capacidade do homem de nomeá-las. Adorava estar na escola e não via a hora de chegar em casa para relatar o meu dia. Frequentemente meu pai já dizia: " lá vem ela falar da escola".
                                                                            Como éramos de família humilde, nunca sobrava dinheiro para comprar livros e eu adquiri o hábito de frequentar a biblioteca da escola e a biblioteca pública do bairro. Lá era o local onde eu deixava a minha imaginação correr pelos castelos, pelas florestas, e por todos os caminhos onde os sonhos parecessem reais.
                                                                            Um dos dias mais felizes da minha vida foi quando, ao chegar em casa, percebi que o meu pai havia comprado vários livros. No começo estranhei, pois ele vivia dizendo que não podia gastar dinheiro com livros, pois tinha outras prioridades. Afinal, éramos cinco crianças. Mas qual foi o argumento usado pelo vendedor, que naquela época batia de porta em porta oferecendo os tesouros da leitura? Simplesmente ele convenceu meu pai dizendo que aqueles livros eram a herança que ele deixaria para os seus filhos, netos e bisnetos. Ainda me emociono ao olhar para alguns desses livros na minha estante: O primo Basílio, O crime do padre amaro, A ilustre casa de Ramires, Os Maias, de Eça de Queirós, Os Sertões, de Euclides da Cunha, Dom Casmurro, de Machado de Assis, A volta ao mundo em oitenta dias de Júlio Verne, entre outros.
                                                                            Ao entrar para a faculdade de letras realizei um grande sonho: como trabalhava, pude comprar meus primeiros livros e dei início a minha própria biblioteca.Confesso que tive um experiência péssima com Fernando Pessoa. Meu professor da época, estava fazendo mestrado e foram seis meses sobre o poeta. Eu me perguntava, mas a literatura portuguesa se resume a um só escritor, e os outros? Só fiz as pazes com os heterônimos ao lecionar para o Ensino Médio, ao preparar as aulas, anos depois. Hoje sou apaixonada por Fernando e por Carlos Drummond de Andrade.
                                                                            A minha vida sempre foi uma mistura de letras e aromas.Meu pai colecionava fascículos de gastronomia e desde cedo arrastava um dos filhos para a cozinha para decifrar a alquimia de cores e sabores, temperos presentes em livros como Bom Apetite, um exemplar grosso, vermelho, cuidadosamente encadernado e que acompanhou a incursão de todos os filhos pela gastronomia.
                                                                            Ao me casar meu pai perguntou ao meu marido:"Você tem certeza que quer casar com ela? Você só vai comer livros!!! Ao que meu marido respondeu: "Não tem problema, eu também sou viciado em livros!!" São 28 anos de casados e temos livros em todos os cômodos de casa: dormitórios, sala, cozinha, lavanderia.. Nossos três filhos tiveram contato com as letras desde bebês, os livros os acompanhavam na hora do banho e ,principalmente na hora de dormir. Sempre fiz questão de estar em casa a esta hora para contar-lhes histórias. Hoje também são viciados em leitura e a minha caçula já lê até em inglês, pois sempre os incentivamos a aprender uma língua estrangeira para ampliar a sua visão de mundo.
                                                                            Durante a minha jornada pelo mundo da leitura e escrita trabalhei com inúmeros projetos e um dos que mais me marcou foi em 2004: Um estudo comparativo da prosa no século XIX. Trabalhei os contos fantásticos de Álvares de Azevedo para preparar os alunos para lerem os principais romances da época. Foi um trabalho mágico, pois nos proporcionou uma viagem ao passado. Além disso, analisamos a evolução da mulher entre o romantismo e o realismo. Mas, o mais importante foi presenciar o desenvolvimento dos alunos: até aqueles mais introvertidos faziam uso da palavra,era como se dissessem: "Ei, eu estou aqui, tenho algo a dizer". Até hoje, tenho contato com esses alunos.
                                                                            Hoje leio de tudo, o meu quarto é uma mistura de biblioteca e banca de jornal, pois já perdi a conta de quantas assinaturas o meu marido deve ter. Eu assino as revistas Educação, Novaescola, Língua, Discutindo Literatura entre outras e leio tudo o que me chega às mãos: Folha de São Paulo, Revista Veja, Época, Exame, LIDE, Nathional Geographic, Superinteressante, etc. Como diz o meu marido: se eu sair da cozinha em direção ao meu quarto e tiver algo escrito no meio do caminho, eu paro para ler. Afinal, sou fisgada pelo encantamento das palavras. Adoro descobrir os seus mistérios....
                                                                            O meu livro preferido é Os Miseráveis de Vitor Hugo que muito influenciou para que eu me tornasse a pessoa que sou hoje e os meus personagens preferidos são Dom Quixote de La Mancha e Sancho Pança que para mim representam os dois lados da Língua Portuguesa: o que nos possibilita nos transportar para o imaginário, a fantasia representado por este cavaleiro andante e o lado utilitário, pragmático, simbolizado por seu fiel escudeiro.
                                                                            A palavra sempre me acompanhou nos meus momentos de tristeza, angústia e principalmente nas alegrias. Sempre li para vencer as adversidades da vida. A palavra sempre foi a minha companheira fiel.
                                                                            Ah! já ia me esquecendo: no dia das mães ganhei um tesouro, uma preciosidade: o livro O pequeno príncipe em pop up. Me senti uma verdadeira criança, fiquei completamente fascinada folheando cada página, sentindo o cheirinho do livro e fui transportada para aquele mundo de fantasia e aventura...


                                                                            • RENATA GONCALVES DE SOUZA


                                                                              Olá Cleonice,Fiquei encantada com o seu dep
                                                                              Olá Cleonice,
                                                                              Fiquei encantada com o seu depoimento e perceber que a infância,realmente é uma fase de grandes descobertas e aprendizagens. Infelizmente não tive a oportunidade de conviver com os meus avós,sinto mesmo,acredito que os avós tenham grandes histórias para contar e grandes aprendizagens para transmitir.
                                                                              Abraços,
                                                                              Renata


                                                                            • HELENICE RODRIGUES MENEGHELLO


                                                                              Sempre gostei muito de ler, desde criança l
                                                                              Sempre gostei muito de ler, desde criança lia tudo que estava ao meu alcance e acho que isso ajudou a despertar o gosto pela leitura. Encantavam-me os contos de fadas, as Mil e Uma noites, aventuras da mitologia e outros. Até hoje gosto de lê-los, principalmente quando me deparo com uma historia desconhecida. Essa curiosidade que me fazia buscar o encantamento nas histórias de heróis e vilões foi amadurecendo e hoje a leitura se tornou essencial em minha vida, em todos os sentidos, seja para o trabalho ou simplesmente pelo prazer de ler. Gosto de observar o brilho dos olhinhos infantis ao descobrirem esse mundo encantado e tenho esperança ainda de ver nosso mundo mais humano, transformado pelo poder da literatura. Costumo sempre dizer aos meus alunos que ler é uma forma de conhecer pessoas muito especiais sem nunca tê-las visto, partilhar suas experiências de vida e ideais e todo o conhecimento que adquiriram, mesmo em épocas muito distantes da nossa, como se as almas se comunicassem em silêncio através das palavras.


                                                                              • JEANNY MEIRY SOMBRA SILVA
                                                                                (4 respostas)


                                                                                Olá, cursistas!
                                                                                Olá, cursistas!

                                                                                Gratificante para todos nós lermos tantos relatos em que nos identificamos ou nos remetamos a situações que vivemos.
                                                                                Acreditem, este é o momento do curso que mais me dá prazer em passar. Ler as experiências e os comentários que seguem, é algo muito bom!

                                                                                PARABÉNS pelas belas histórias que pude conhecer e obrigada por partilhá-las. Mas ainda não acabou, quem tiver e quiser contar mais, fique à vontade! Vale comentar as postagens dos colegas também!

                                                                                Grande abraço,
                                                                                Jeanny


                                                                                • CLEONICE FARIAS SILVA AOKI


                                                                                  Jeanny, estou preocupada com o blog. Não es
                                                                                  Jeanny, estou preocupada com o blog. Não estou conseguindo contato com o meu grupo.


                                                                                  • HELENICE RODRIGUES MENEGHELLO


                                                                                    Lendo as experiências de leitura dos colegas
                                                                                    Lendo as experiências de leitura dos colegas voltei ao tempo para relembrar um fato muito importante em minha infância. Nasci em uma pequena cidade do interior paulista e havia uma vizinha que tinha uma avó que de às vezes a visitava e quando isso acontecia era uma festa para todas as crianças da rua. Logo no inicio da noite todas se juntavam esperando as lindas histórias que ela contava e não tinha jeito, ela não conseguia fugir, todos se sentavam ao seu redor e a emoção começava. Era uma pessoa muito simples da zona rural e descendente de italianos. Com um pouco ainda do sotaque herdado dos pais, contava historias com gestos e vozes esquisitas, o que deixava todos paralisados. Sempre tive a curiosidade de saber como ela sabia tantas histórias, pois não era nem alfabetizada. Depois de adulta na minha caminhada pela leitura encontrei alguns contos, dos quais ainda me lembro, em grandes clássicos da literatura mundial.


                                                                                    • RENATA GONCALVES DE SOUZA
                                                                                      (1 resposta)


                                                                                      Li todos os depoimentos e percebi como é im
                                                                                      Li todos os depoimentos e percebi como é importante ter uma infância rica de sabedoria e descobertas!


                                                                                      • VERA LUCIA GRANDO


                                                                                        Na infância é importante ter algu
                                                                                        Na infância é importante ter alguém que sonhe com você, que conte e invente coisas maravilhosas.
                                                                                        Meu pai depois do almoço deitava-se um pouco para descansar e nós crianças, ficávamos ao seu lado e pedíamos que ele contasse a história da velha(véia). Todos riam das trapalhadas da véia.Para cada dia, ele criava uma situação e um contexto..


                                                                                    • VERA LUCIA GRANDO
                                                                                      (2 respostas)


                                                                                      Na sexta série, eu tinha uma professora de
                                                                                      Na sexta série, eu tinha uma professora de Português, Dona Lídia, que pedia que lêssemos um livro qualquer e contássemos na sala para todos. Lembro-me que tirei dez na apresentação oral de O menino e O Rio, Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne. No segundo colegial a Professora Cenira Módena, atualmente aposentada, fez um projeto de leitura. As meninas deveriam defender Capitu e os meninos Bentinho. Uma amiga e eu fomos à biblioteca da Prefeitura e pegamos os dois exemplares de Psiquiatria em Machado de Assis, era uma tese de doutorado, não me lembro do autor. D. Casmurro nunca mais passou a ser interpretado de maneira singela, após essa descoberta. Provamos por A + B que Bentinha era doente . É claro que vencemos os meninos. Uma semana para achar argumentos e escondê-los . A luta entre os sexos foi acirrada, mas o que ficou e valeu foi a aprendizagem.


                                                                                      • DAISY GAGLIARDI RAMOS
                                                                                        (1 resposta)


                                                                                        Vera. Tive uma experiencia semelhante a sua, pois
                                                                                        Vera. Tive uma experiencia semelhante a sua, pois contávamos para a sala as histórias lidas , como : A mão e a luva, Sonhos de uma noite de verão, A tempestade, enfim a professora nos fazia uma prova oral. O gosto pela leitura e escrita despertou de tal maneira a ponto de começar a ler poesias e participar de concursos até fora da escola. Hoje começo logo cedo com os sextos anos os grandes clássicos da literatura, como exemplo, porque não!!!!! Branca de Neve e os sete anões e depois das leitura realizamos Teatro de Fantoche.Queria que todos vissem como os olhos dos pequenos brilham.Enfim é uma realização......


                                                                                        • RENATA GONCALVES DE SOUZA


                                                                                          Profª Dayse, Realmente é um praze
                                                                                          Profª Dayse,
                                                                                          Realmente é um prazer quando percebemos os olhos brilhantes de um aluno, pois nos faz pensar que podemos acreditar e não desitir de cada um deles.


                                                                                      • IZILDA APARECIDA VIANA MOSCHELLA


                                                                                        Vou utilizar um movimento literário c
                                                                                        Vou utilizar um movimento literário chamado de Simbolismo, onde tudo que lembro da minha infância vem como se fosse um quadro impressionista: cheio de sombras e vago.Recordo-me, não muito claramente, sobre as histórias infantis que minha saudosa mãe me contava, quase que diariamente, cheia de príncipes, princesas, monstros , mitologia e finais felizes, que neste momento estão absolutamente nubladas em minha mente. Lembro-me, ainda, de que ficava triste por não saber o que estava escrito nelas, pois limitava-me apenas a identificar as figuras. Entretanto,aos seis anos, quando comecei a me alfabetizar com a cartilha Caminho Suave, não via a hora de chegar ao Z de zabumba. Foi glorioso aquele momento, onde percebi que eu mesma era capaz de ler e escrever aquelas histórias que minha mãe lia para mim. Meus pais, após a conclusão do primeiro ano, sempre me compravam livros das edições Paulinas e todo fim de semana a minha diversão era ler!


                                                                                        • IZILDA APARECIDA VIANA MOSCHELLA


                                                                                          Cara colega Renata, realmente a infância
                                                                                          Cara colega Renata, realmente a infância é a base para a formação do adulto. Pessoas bem alfabéticas lidam melhor com as situações da vida,em geral. Norteiam-se por experiências oriundas dos vários ramos do conhecimento para resolver de forma racional seus problemas.


                                                                                          • ARLETE APARECIDA GOBO CALTRAN
                                                                                            (1 resposta)


                                                                                            Meu primeiro contato marcante e inesquecíve
                                                                                            Meu primeiro contato marcante e inesquecível com a leitura foi quando cursava a 5a. série e minha professora de Português ''mandou'' que lêssemos Iracema, a virgem dos lábios de mel a fim de que, posteriormente, fizéssemos a fatídica prova sobre o livro. A maneira como o autor descrevia trechos deliciosamente sensuais (ao menos para a minha cabeça pré-adolescente) fez com que a Avaliação do livro não me deixasse traumatizada. Mas, inesquecível também foi recordar, após ouvir os relatos de Gilberto Gil e de Gabriel, o Pensador o tempo em que eu, na 1a. série primária, importunava constantemente minha mãe durante seus afazeres domésticos pois a vontade que eu tinha de aprender a ler era tamanha que não aguentava esperar pelo dia seguinte até ir à escola. Nesse mesmo período, recordo-me das leituras dos letreiros publicitários, sempre em voz alta, dentro do ônibus, quando íamos à casa de minha avó. Recordar é viver e isso me fez muito bem!


                                                                                            • LUCIANA SANTORO BARBERINO


                                                                                              Lendo os relatos, fico pensando como cada um de n
                                                                                              Lendo os relatos, fico pensando como cada um de nós guarda na memória suas experiências de leitura e o quanto nós, profissionais que lidamos diretamente com isso, temos a responsabilidade de plantar a semente em nossos alunos. Fico pensando que preciso pensar em alternativas, aproveitar ideias que deram certo e criar outras alternativas pra colocar "a leitura" como algo prazeroso, pois há um mundo a ser conhecido e é infinito.
                                                                                              Vou refletir mais sobre isso. Sobre a importancia de um gesto de incentivo para um futuro grande leitor.


                                                                                            • PRISCILA NOVIELLO AZANHA
                                                                                              (4 respostas)


                                                                                              Considero que a web 2.0 é o momento d
                                                                                              Considero que a web 2.0 é o momento de passagens na evolução da rede digital a partir de 2004.
                                                                                              Lendo o texto por pesquisa de Carlos Nepomuceno, pensando sobre a teoria da Web.


                                                                                              • PRISCILA NOVIELLO AZANHA


                                                                                                Ele é radical as vezes sectario na posi
                                                                                                Ele é radical as vezes sectario na posição dele sobre a internet,
                                                                                                opinião do autor.


                                                                                                • CLAUDIA DE PASQUALI
                                                                                                  (2 respostas)


                                                                                                  Priscila e Demais Cursistas,
                                                                                                  Priscila e Demais Cursistas,
                                                                                                  Concordo plenamente com você, Priscila pois vivemos um grande paradigma, mas é necessário olhá-lo de forma mais crítica. A web vai mudar o jeito de ensinar. O professor vai acabar adaptando outros modelos para atender a esse padrão, por outro lado nossa ferramenta de educação é pública. O sistema ainda não comporta esse padrão de educação. Quando as escolas fornecerem computadores ao invés de giz e apagador, todos os funcionários rezarão a mesma filosofia de trabalho. Não é o professor que deve começar a exercitar o novo modelo de educação, sem as devidas ferramentas. A web 2.0 já existe, mas é o governo que tem que nos oferecer plataformas para executá-la. A web 2.0 só será significativa para educação quando os educadores puderem exercitá-la junto de seus alunos, em seus ambientes educacionais, na escola. Se começarmos o processo, usando o computador de nossas casas, estaremos extendendo nossa jornada de trabalho, gratuitamente. Com certeza o governo ficaria feliz. Já somos mal remunerados, se trabalharmos de graça, além de nossa jornada, com certeza melhoraremos os resultados de nosso alunos, eles passarão a praticar uma educação mais colaborativa, interativa e participativa, segundo Nepomuceno, mas quantas horas por dia você trabalhará? E quanto você ganhará por isso? Nós como categoria devemos nos unir para que obriguemos o sistema a nos dar suporte para mostrar nosso trabalho, de acordo com a formação que estamos recebendo, realizado em parceria com nossos alunos, dentro da escola, dentro do horário de aula, na sala de informática, acessando a internet em tempo real. Dou aulas desde 1999 na EE Carlos Pasquale, nunca conseguimo utilizar a sala de informática, nunca tivemos internet nela e na sala dos professores o computador funiona duas vezes por ano. Estamos sem internet há 3 semanas e ninguém apareceu para consertar. As mudanças são bem vindas, realmente a escola tem que se adaptar aos novos conceitos e a WEB 2.0, claro que temos que ser reciclados e aprender a utilizar a ferramenta para melhorar o rendimento de nosso alunos, desde que nos seja fornecida condições para tal.


                                                                                                  • DANIELA FERRARI
                                                                                                    (1 resposta)


                                                                                                    Claudia, realmente estamos vivendo um momento de t
                                                                                                    Claudia, realmente estamos vivendo um momento de transição e tudo fica assim meio suspenso mesmo... Espero que a gente consiga ter não só capacitação, mas condição de trabalhar de maneira justa e atualizada... Boa colocação!


                                                                                                    • CLAUDIA DE PASQUALI


                                                                                                      Vamos esperar para que relamente seja justa... Um
                                                                                                      Vamos esperar para que relamente seja justa... Um abraço Daniela.


                                                                                                • JEANNY MEIRY SOMBRA SILVA
                                                                                                  (1 resposta)


                                                                                                  Lindas experiências! Algumas carregadas de e
                                                                                                  Lindas experiências! Algumas carregadas de emoção!
                                                                                                  Não esqueçam de copiar e colar seu relato no blog do grupo, ok?
                                                                                                  Abraços,
                                                                                                  468137a5740f4c12a0e7da7fec7be070.png


                                                                                                  • ANNANGELICA COLANGELO


                                                                                                    Desde pequena, me interessei pelos livros. Acredit
                                                                                                    Desde pequena, me interessei pelos livros. Acredito que por isso me tornei uma professora de Língua Portuguesa! Rs. Sim, porque ler é a marca da nossa profissão: lemos os livros, mas também "lemos" as pessoas, os nossos alunos que merecem um olhar diferenciado, respeitando a sua individualidade.
                                                                                                    Daí, os livros da Série Vaga-Lume foram fundamentais para o meu exercício como leitora: li praticamente todos! E, para alavancar esse processo, no Ensino Médio, começou a minha paixão pelos clássicos da Literatura, principalmente os do Machado de Assis: "Dom Casmurro", "Memórias Póstumas de Brás Cubas". E, em sala de aula, sempre procurando envolver os alunos nesse mundo fantástico da leitura por diversos meios, principalmente pela leitura compartilhada. Como a maioria gosta de suspense, procurando trazer textos que despertem a curiosidade deles e, assim, lutar por uma geração leitora!


                                                                                                  • DAISY GAGLIARDI RAMOS
                                                                                                    (1 resposta)




                                                                                                    • CLAUDIA DE PASQUALI


                                                                                                      Dayse estamos esperando você no grupo 2. Voc
                                                                                                      Dayse estamos esperando você no grupo 2. Você tem que passar seu e-mail para Cristiane para que ela coloque você no blog como colaboradora.


                                                                                                    • MARIA DONIZETTI DA SILVA ADESUNLOYE


                                                                                                      A leitura e a escrita é um proc
                                                                                                      A leitura e a escrita é um processo que aprimora no ser humano traços essenciais que reputamos como o exercícios e reflexão e aquisição do saber e boa disposição para com o proximo, o afinamento das emoções, a capacidade de refletir os problemas da vida, a beleza, a percepção, a complexidade do mundo e dos seres humanos, e o cultivo do humor. A leitura desenvolve em nós o respeito a humanidade e a compreensão dos demais seres, isso torna uma sociedade melhor.


                                                                                                      • LUCIANA MIRABILE


                                                                                                        Sempre gostei muito de ler e tive acesso f
                                                                                                        Sempre gostei muito de ler e tive acesso fácil aos livros, pois meu pai, amigo do dono de uma banca de jornais, encarregava-se de trazer para casa livros novos, em geral, os clássicos da literatura mundial: Volta ao mundo em 80 dias, Vinte mil léguas submarinas, Os três mosqueteiros entre outros. Eu também já gostava de inglês e, com uma coleção de livros comecei a copiar algumas palavras e a estudar sozinha. Naquela época, década de 70/80, ter livros em casa, enciclopédias, por exemplo, era uma obrigação para as famílias que queriam educar bem os filhos. Eu sempre adorei ler e acho muito triste quando alguém me diz que não sabe ler. Passei esse gosto pela leitura para os meus filhos. O mais velho, quando bebê, pegava os livros e fingia que os lia, acompanhando com o indicador as palavras nas linhas. De fato, como mostram os depoimentos, ler é maravilhoso, pois nos permite conhecer mundos diferentes, além de nos conhecermos a nós mesmos.


                                                                                                        • LUCIANA MIRABILE


                                                                                                          Oi, pessoal. Alguns livros marcam mesmo!! De fato,
                                                                                                          Oi, pessoal. Alguns livros marcam mesmo!! De fato, O Pequeno Príncipe é uma leitura marcante, sempre nova. REli a obra no ano passado com os alunos do 6º ano e desenvolvemos um trabalho de análise da obra. Foi incrível. As crianças fizeram leituras e disseram coisas que eu ainda não tinha percebido sobre o livro. Acho que é isso que faz da leitura algo tão mágico.


                                                                                                        • Nenhum comentário:

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